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Em primeira aparição pública, delator de esquema no DF chega à CPI da Corrupção

 

 

 

 

 

Após quatro meses sob proteção da Polícia Federal, Durval Barbosa, delator do esquema de corrupção que devastou o governo José Roberto Arruda (sem partido), apareceu em público pela primeira vez nesta terça-feira para prestar esclarecimentos à CPI da Corrupção da Câmara Legislativa do Distrito Federal.

Na chegada para o depoimento, a advogada de Durval, Margareth de Almeida, afirmou que seu cliente não vai falar porque pode ser prejudicado. Ontem, o TJ (Tribunal de Justiça) do Distrito Federal concedeu um habeas corpus para Durval ficar calado.

O depoimento do delator é o primeiro interrogatório da CPI, que já trabalha desde 11 de janeiro. Essa é a segunda tentativa dos deputados de ouvi-lo sobre o esquema que envolve o ex-governador José Roberto Arruda (sem partido), o ex-vice-governador Paulo Octávio (sem partido), deputados distritais e empresários.

Na primeira, o delator pediu o adiamento alegando que poderia ser prejudicado, por causa da desorganização política da Casa e também porque seus advogados ainda tomavam conhecimento de seus processos. Ele é alvo de 30 processos na Justiça do Distrito Federal e negocia a delação premiada nesses casos com o Ministério Público em troca de contar o que sabe sobre o esquema de arrecadação e pagamento de propina.

A interlocutores, Durval já disse que não tem interesse em participar da CPI e que sua prioridade é ajudar a Justiça a desvendar o esquema.

A CPI da Corrupção aprovou na semana passada um requerimento pedindo a remarcação de depoimentos de empresários suspeitos de participação no esquema de corrupção para depois da oitiva de Durval.

Serão ouvidos no dia 5 de abril os empresários Gilberto Lucena, da Linknet, Ricardo Pechis, da Adler, e Maria Bonner, da TBA. Segundo investigações do Ministério Público, as empresas são acusadas de terem firmado contratos superfaturados com o governo.

FONTE: FOLHA ONLINE

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