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Câmara do DF convoca suplente preso para vaga de deputado

 

 

 

 

 

A Câmara Legislativa do Distrito Federal convocou o suplente Geraldo Naves (sem partido) para assumir a vaga de deputado distrital aberta com a renúncia de Júnior Brunelli (PSC), que deixou a Casa para escapar da cassação.

Brunelli é suspeito de participar do esquema de arrecadação de propina no DF e protagonizou o vídeo conhecido como "oração da propina".

A convocação de Naves foi publicada nesta terça-feira pelo "Diário da Câmara Legislativa". Segundo o ato, da Mesa Diretora, o suplente convocado poderá entrar em exercício no prazo regimental de 30 dias ou se declarar impossibilitado.

Naves, no entanto, ainda depende de autorização da Justiça para que deixe a prisão e assuma o mandato. Ele está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, acusado de obstruir as investigações sobre o esquema de corrupção no DF.

Ele está preso por determinação da Justiça, que também decidiu pela custódia do governador cassado José Roberto Arruda (sem partido).

Naves foi expulso do DEM. Com as denúncias de corrupção, o partido ameaçou de expulsão Arruda e o ex-vice-governador Paulo Octávio, que se desfilaram para evitar o desgaste político.

O partido ainda decidiu pela saída dos integrantes que ocupavam cargos no governo Arruda, como o ex-secretário Alberto Fraga (Transportes).

Segundo o entendimento dos técnicos da Câmara local, a prisão preventiva não retira de Naves os direitos políticos, permitindo que ele assuma a vaga.

O suplente teve o pedido de liberdade negado pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Marco Aurélio Mello, que também indeferiu habeas corpus a Arruda.

Naves confirmou que entregou um bilhete escrito por Arruda ao jornalista Edson dos Santos, o Sombra, testemunha do esquema de corrupção. A Polícia Federal acompanhou a tentativa de suborno prendendo, em flagrante, Antonio Bento, com R$ 200 mil.

Segundo Sombra, Arruda queria comprar um pacote de serviços que incluía uma declaração do jornalista afirmando que os vídeos gravados por Durval Barbosa, delator do esquema, teriam sido editados.

Também foram presos o ex-secretário de Comunicações Wellignton Moraes e o ex-diretor da CEB (Companhia Elétrica de Brasília) Haroaldo Brasil, além de Rodrigo Arantes, sobrinho de Arruda.

A Polícia Federal realizou busca e apreensão no setor de informática da Câmara, atrás de mensagens eletrônicas trocadas por Naves.

FONTE: FOLHA ONLINE

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