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Arruda deixa hospital e volta para prisão em Brasília

 

 

 

 

O governador cassado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), deixou por volta das 8h30 desta sexta-feira o Instituto de Cardiologia e retornou para a prisão, na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.

Após 35 dias preso, ele passou a noite em observação no hospital, onde realizou uma bateria de exames cardíacos nesta quinta-feira que confirmou a suspeita de obstrução de 50% de uma artéria coronariana que será tratada com medicamentos.

O médico particular de Arruda, Brasil Caiado, no entanto, afirmou que o estado de saúde do governador cassado pode ser agravado pelo estresse do ambiente.

"A gente sabe que o estresse participa e ajuda no desenvolvimento da doença coronária. A gente sabe também que o ambiente que ele esta submetido é de estresse e ajudaria no desenvolvimento da doença coronária. Ele tem muito menos estresse em casa do que na Polícia Federal. Em casa, o estresse é menor mesmo como todas essas questões [dos processos]", disse.

O médico forneceu um laudo aos advogados de Arruda, que ficaram por quatro horas no hospital acompanhando os exames. Anteontem, a defesa entrou com pedido de prisão domiciliar para o governador cassado até que o STJ (Superior Tribunal de Justiça) avalie a revogação da prisão. No pedido, os advogados alegam que a saúde do ex-democrata está abalada na prisão.

Arruda deve ser submetido a uma nova tomografia para avaliar o grau da doença coronária em 90 dias. Caiado recomendou ainda dieta e exercício físico. "Observando o músculo cardíaco, não observamos sofrimento do músculo. Por isso optamos pelo tratamento clínico que compõe medicamentos, dieta, exercício físico, combate ao estresse, entre outras coisas", explicou.

A pedido do médico particular, Arruda passou por um cateterismo que identificou uma lesão de grau discreto em uma das artérias coronárias e depois por um ecocardiograma que descartou no momento a necessidade de uma angioplastia coronária.

A angioplastia é um procedimento invasivo que consiste na dilatação da artéria para fazer uma desobstrução. Essa foi a quarta vez que Arruda deixou a prisão para realizar exames. Nas últimas avaliações realizadas por Caiado, ele apresentava um quadro de depressão e problemas de pressão alta.

Inicialmente, Arruda apresentava inchaço e dores no tornozelo direito, que foi operado em novembro. Um ultrassom e uma radiografia descartaram a suspeita de trombose (formação de coágulo de sangue).

O pedido de prisão domiciliar ainda não tem data para ser analisado no STJ. Gurgel criticou o pedido de prisão domiciliar que, para ele, seria o mesmo que acatar o pedido de liberdade. Segundo o procurador, em liberdade, o governador cassado ainda tem condições de influenciar na produção das provas do esquema de arrecadação e pagamento de propina.

"Eu descarto a prisão domiciliar. A prisão domiciliar seria inócua. Ela corresponderia à soltura porque ele teria as mesmas condições de tentar influir na produção das provas", disse.

Hoje, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, deve encaminhar seu parecer sobre o pedido de revogação da prisão.

FONTE: FOLHA ONLINE

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