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Advogado de Arruda acusa PF de abuso de poder e bisbilhotagem

 

 

 

 

 

 

 

O advogado Nélio Machado, que defende o governador afastado e preso do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), voltou a criticar a atuação da Polícia Federal e acusou nesta quinta-feira a corporação de "bisbilhotagem", de "abuso do poder" e de promover uma vigilância só vista em um "Estado de exceção".

Após ser impedido de conversar reservadamente com Arruda, Machado disse que vai ao Conselho da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) fazer uma representação contra o delegado Marcos Ferreria, responsável pela segurança da sala onde o governador está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília.

O advogado também vai encaminhar uma reclamação aos presidentes do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, e do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Asfor Rocha.

"Estou me retirando sobre protesto da Polícia Federal porque estou impedido de falar com o meu cliente de forma pessoal e reservada. É um abuso de poder do delegado, estou indo ao Conselho Federal da OAB dar conhecimento deste fato e por petição farei chegar ao presidente do STJ e STF o tratamento abusivo ilegal e inconstitucional que estão deferindo ao governador Arruda. Não vou falar com ele nessa condição", disse.

Irritado, Machado disse que o delegado teve atitude grosseira e estava com "cara de mau". "Veio o delegado com cara de mau, eu não tenho medo de cara de mau, nem de ilegalidade e abuso de poder, enfrento dos tribunais, isso é abuso de poder, por isso vou representar", afirmou.

O advogado voltou a defender conversas reservadas com Arruda. A defesa fez essa solicitação ao STJ, mas o ministro Fernando Gonçalves --responsável pelo inquérito que investiga o esquema de arrecadação e pagamento de propina-- pediu que o Ministério Público Federal se manifeste antes de decidir.

"Eu não vou falar sobre vigilância policial como se estivesse vivendo na Alemanha Oriental, antes da queda do muro de Berlin. Não admito bisbilhotagem na minha conversa, só converso nas condições da lei. Não vou admitir a espionagem, invasão de privacidade, uma postura que não esta parecendo republicana. Representação contra o delegado", disse.

Para o advogado, o procurador-geral, Roberto Gurgel, não deve se manifestar contrário a conversa sigilosa com Arruda.

"Não creio que o Ministério Público seja capaz de dizer que o advogado não possa falar reservadamente com seu cliente. Não vou admitir Estado de exceção. Eu luto em favor da saúde do meu cliente, prefiro ele preso saudável a ele solto e doente, a ciência médica não tem nada a ver", afirmou.

FONTE: G1

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