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Procuradores da República querem intervenção federal em Brasília

 

 

 

Para associação, população merece ‘tranquilidade de ter dirigente isento’.
Entidade quer urgência na análise do pedido de intervenção no STF.

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) divulgou nota nesta quinta-feira (18) na qual defende que o Supremo Tribunal Federal (STF) autorize uma intervenção federal em Brasília. Para a entidade, que representa mais de mil procuradores, a necessidade de intervenção no governo do Distrito Federal tem se mostrado urgente, “diante do aumento das incertezas sobre a sucessão no comando distrital”.

Suspeito de comandar um suposto esquema de desvio de verbas públicas, o governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) foi afastado do governo e está preso desde a última quinta-feira (11). O decreto de prisão preventiva foi expedido pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), sob a justificativa de que Arruda estaria obstruindo as investigações do “mensalão do DEM de Brasília”.

No mesmo dia em que Arruda foi preso, a Procuradoria-Geral da República entrou no Supremo com um pedido de intervenção federal na capital brasileira. Para o procurador-geral, Roberto Gurgel, há indícios “fortíssimos” de esquema criminoso de apropriação de recurso público no DF. O Supremo aguarda informações do governo local para então levar o caso para análise em plenário.

“A intervenção retira dos governantes envolvidos em denúncias a possibilidade de gestão e devolve à população a tranquilidade de ter um dirigente isento e comprometido com a Justiça”, destaca o presidente da ANPR, Antonio Carlos Bigonha.

Na nota divulgada nesta tarde, a ANPR cita a possibilidade de o governador em exercício, Paulo Octávio (DEM), que é vice-governador do DF, renunciar ao cargo. Em conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta, Octávio teria dito que estuda a renúncia. O texto dos procuradores da República também alerta para o fato de a Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Legislativa ter aprovado pedidos de impeachment contra Arruda.

“A falta de precisão quanto à liderança no governo do DF torna as circunstâncias das graves denúncias ainda mais tumultuadas. Precisamos de um ambiente equilibrado em que apuração seja realizada de modo tranquilo”, diz Bigonha.

O escândalo do “mensalão do DEM de Brasília” começou no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal deflagrou a operação Caixa de Pandora. No inquérito, o governador José Roberto Arruda é apontado como o comandante de um esquema de distribuição de propina a deputados distritais e aliados.

FONTE: G1

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