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Justiça abre ação contra ex-procurador e mais 6 por envolvimento com o mensalão

 

 

 

 

 

Ministério Público no Rio denuncia ex-procurador da Fazenda por suposto envolvime...

Ministério Público denuncia ex-procurador da Fazenda e mais seis por mensalão

MPF/RJ denuncia sete envolvidos no esquema do mensalão .

O juiz Roberto Dantes Schuman de Paula, da 3ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, aceitou a denúncia apresentada pelo Ministério Público contra o ex-procurador da Fazenda Nacional, Glênio Sabbad Guedes, e mais seis pessoas por envolvimento no esquema do mensalão. Dentre os acusados, que agora passam a ser réus, está o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, que também responde ao processo que corre no STF (Supremo Tribunal Federal).

Segundo o MPF, Guedes recebeu dinheiro do chamado "valerioduto" para favorecer bancos ligados ao suposto esquema de pagamento de propina a parlamentares, como o BMG e o Banco Rural. O ex-procurador teria sido responsável por manipular os pareceres e as decisões no CRSFN (Conselho de Recurso dos Sistema Financeiro Nacional), conhecido como "Conselhinho" -segunda instância de fiscalização administrativa, vindo após as decisões do BC (Banco Central) e a CVM (Comissão de Valores Mobiliárias).

Ao receber a denúncia, o juiz Roberto de Paula considerou que estão presentes na acusação indícios suficientes de autoria e materialidade dos crimes. Além de Glênio Guedes, também responderão processo seus pais e sua mulher.

As suspeitas contra o procurador surgiram com a descoberta de um aumento vertiginoso de seu patrimônio e de seus familiares. Ele foi demitido da função pública após processo disciplinar aberto na Corregedoria-Geral da Advocacia da União.

"Há dados sigilosos que não podem ser divulgados, mas podemos dizer que o benefício individual de alguns dos acusados passou de R$ 1,5 milhão, e que as decisões favoráveis aos bancos ligados ao mensalão fez com que cerca de R$ 10 milhões não entrassem nos cofres públicos, cancelando, também, sanções pessoalmente aplicadas aos diretores e gestores das instituições", afirmou o procurador Antonio do Passo Cabral, autor da denúncia.

Marcos Valério e seus sócios Rogério Lanza Tolentino e José Roberto Moreira de Mello são acusados pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e tráfico de influência.

FONTE: JUSBRASIL

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