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Arruda formaliza no STF compromisso de não voltar ao governo até fim das investigações

 

 

 

 

 

Brasília O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), formalizou hoje (3) o compromisso de manter-se afastado do cargo até o fim das investigações do esquema de corrupção desarticulado pela Polícia Federal com a Operação Caixa de Pandora. Arruda está preso desde 11 de fevereiro por tentar subornar uma testemunha.

Os advogados de Arruda protocolaram no Supremo Tribunal Federal (STF) um documento reforçando os argumentos contrários à prisão e o compromisso do governador de não reassumir o governo caso o pedido de habeas corpus seja concedido no julgamento marcado para amanhã (4) no plenário da Corte. Um documento semelhante será encaminhado à Câmara Legislativa do Distrito Federal, que analisa os pedidos de impeachment contra Arruda.

Segundo o advogado Nélio Machado, a renúncia foi hipótese descartada. A renúncia significa abandonar, sucumbir, não lutar, disse. Ele acrescentou que o governador estava, ontem (3) à noite, bastante ansioso com o julgamento de seu pedido de habeas corpus. O advogado, contudo, disse que está otimista. Faço uma avaliação alvissareira de que temos chances bastante razoáveis, afirmou.

Antes da formalização do compromisso de Arruda, o ministro Marco Aurélio Mello criticou qualquer negociação que envolva o afastamento de Arruda em troca do relaxamento de sua prisão. Segundo ele, caberá ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidir se revoga a prisão.

A questão da volta ou da ausência do retorno à cadeira do governo se resolve no campo político. Não há negociação. O STJ deverá decidir se, com a liberdade dele, se terá ou não prejuízo às instruções criminais, disse.

O ministro sinalizou que levará ao plenário do STF o voto pela manutenção da prisão. Em caráter provisório, Marco Aurélio Mello negou o pedido feito pelos advogados de Arruda. Não percebi desacerto a ponto de ensejar o deferimento da liminar, disse o ministro, sem, contudo, confirmar o voto que será levado amanhã ao plenário da Corte.

FONTE: JUSBRASIL

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