A inédita prisão de José Roberto Arruda (sem partido) foi negociada durante toda a tarde de ontem entre assessores pessoais do governador e a cúpula da Polícia Federal. Assim que saiu a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Arruda pediu a seu secretário de Segurança Pública, Valmir Lemos, um policial federal licenciado, que intermediasse com a PF a sua chegada ao órgão.
Lemos contatou então o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa, que designou a Diretoria Técnico-Científica do INC (Instituto Nacional de Criminalística) como local indicado. Corrêa também ofereceu como local para Arruda se apresentar a sede da PF --ele recusou.
Se Arruda não se entregasse espontaneamente, a PF iria prendê-lo na residência oficial.
No começo da tarde, quando foi divulgada a prisão preventiva de Arruda expedida pelo ministro Fernando Gonçalves, e antes de o STJ referendá-la, equipes da PF já estavam monitorando o governador.
Arruda se entregou pouco antes das 18h. Ele chegou à Superintendência da PF no Distrito Federal num comboio formado por pelo menos seis carros, acompanhado de advogados, assessores, da mulher, Flávia, de secretários e policiais.
FONTE: JUSBRASIL
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